A seguir serão apresentadas outras evidêncas sobre o mito de Jesus. Depois será mostrado claramente porque o Sudário de Turim é falso, além de esclarecer outros fatos importantes.
O nascimento de um menino maravilhoso, referindo-se a Augusto
O escritor Virgílio (70–19 a.C.) escreveu a Eneida que, na IV Bucólica, menciona uma ‘virgem’ e cita o ‘nascimento de um menino maravilhoso’ dando início a uma ‘era de ouro’. Ele se referia ao imperador Augusto, que era seu contemporâneo e estava envolto em histórias semelhantes. Augusto havia lhe solicitado que fizesse um poema épico que cantasse a grandeza dele e do Império Romano e Virgílio elaborou a Eneida na época em que Augusto se tornou imperador. A obra só menciona Augusto duas vezes, nas quais ele se apresenta equiparado aos deuses. O capítulo seis é sobre a descida de Eneias ao ‘mundo inferior’ (em latim infernus) tendo dado origem à palavra portuguesa inferno, que atualmente tem o significado de castigo eterno. A obra começou a ser lida nas escolas, foi divulgada em todos os círculos influentes do império e entre os cidadãos. Principalmente a partir do século três, pensadores cristãos interpretaram os textos como uma previsão do nascimento de Jesus e Virgílio foi equiparado aos profetas hebreus da Bíblia que teriam anunciado o Cristianismo. O imperador Nero também foi enaltecido por um poema semelhante.
A matança de recém-nascidos e a estrela anunciando o nascimento do filho de Deus na versão romana
O autor Suetônio menciona as profecias messiânicas sobre Augusto, incluindo a história do massacre dos inocentes concebidos a fim de matar o jovem Otávio logo após seu nascimento.
O templo de César, que começou a ser construído em 42 a.C., representava Júlio César divinizado e também Otaviano, que em discurso proclamou ter nascido (politicamente) sob um cometa que apareceu após a morte de César. O cometa passou a ser chamado de ‘estrela cometa’ e também de ‘estrela divina’ e era objeto de adoração pública. Otaviano usou a ocasião para colocar auréola na cabeça em cada estátua de César e divulgou ser o filho do deus Apolo e que era ‘aquele que havia nascido sob a égide da estrela divina’ e também ‘aquele que a estrela divina estava anunciando’.1
Com sua adoção por César, Otávio tornou-se Caius Julius Caesar Octavianus, de acordo com o padrão romano de nomenclatura por adoção. Ele abandonou o 'Otaviano' rapidamente e seus contemporâneos se referiam a ele como 'César' durante o período. Imperator Caesar Divi Filius Augustus foi o último nome oficial dado a Otávio Augusto, no ano de 27 a.C.
Frases do Velho Testamento (VT) repetidas nos evangelhos
Algumas frases dos evangelhos se encontram no VT, como nos exemplos a seguir:
O VT e as suas orações semelhantes ao 'Pai Nosso'. Antecedentes para a oração são fornecidos por preces judaicas mais antigas, como uma versão do Kadish (louvores a Deus no judaísmo):
Não havia profecia sobre a vinda da Virgem Maria
Os cristãos alegam que uma profecia no VT era sobre a Virgem Maria. A seguir temos trechos de um artigo com a explicação de que a profecia usada não mencionava uma moça virgem e sim apenas uma moça:
A profecia em Isaías 7:14 usa palavra Almah, que em hebraico significa ‘moça’ e não pode ser traduzida como ‘virgem’. Em todos os outros casos onde a palavra almah aparece na Bíblia os cristãos traduzem como ‘jovem’ ou ‘moça’, com exceção desse verso. A palavra em hebraico para ‘virgem’ é betulah. Ao contrário de almah que só é trazida uma vez pelo profeta Isaías, a palavra betulah é trazida cinco vezes em suas profecias e interpretadas por Judeus e Cristãos como ‘virgem’ (Isaías 23:4; 23:12; 37:22; 47:1; 62:5).3
O próprio Josefo pode ter inspirado o texto sobre José de Arimateia
No relato sobre si mesmo, Josefo mencionou ter visto três conhecidos crucificados e que então ele providenciou a soltura deles, mas que só um se restabeleceu
Outros personagens históricos
Alguns pesquisadores notaram semelhanças entre Yeshua Ben Pandira, Simão de Pereia, Apolônio de Tiana, Crestus e outros personagens históricos com o mito de Jesus. Podemos dividi-los em duas categorias: os que simplesmente tinham nomes parecidos com o de Jesus Cristo e os que tiveram atuações religiosas semelhantes. Neste caso, pelas datas em que viveram, alguns nem sequer seriam contemporâneos de Jesus Cristo. Outros não atuaram em locais citados no mito de Jesus. Segundo a biografia de Apolônio de Tiana, Vida de Apolônio, ele foi um filósofo que realizou prodígios durante sua longa vida. Ele pode ter inspirado a inclusão de alguns detalhes na criação do mito de Jesus, pois foi contemporâneo de Josefo e esteve na presença de Vespasiano, demonstrando seus conhecimentos religiosos.
A Trindade Cristã e as outras Trindades5
Dentre as inúmeras trindades religiosas, temos as seguintes trindades romanas da época do Império, que influenciaram a criação da Trindade Cristã:
Filho de Deus
Ao longo da história, imperadores e governantes, como a dinastia Zhou do Oeste (~1000 a.C.) na China, Ciro, o Grande, rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., Alexandre, o Grande (~360 a.C.) e o imperador do Japão (~600 d.C.) assumiram títulos que refletem uma relação filial com divindades. Exemplos de reis, cada um sendo considerado como o Filho de Deus, são encontrados em todo o antigo Oriente Próximo. O Egito, em particular, desenvolveu uma tradição de longa duração.
Origem do culto de Serápis
Segundo Plutarco e Tácito, Ptolomeu Sóter (366 –283 a.C.) que recebeu o título de rei do Egito a partir de 305 a.C., instituiu o culto dinástico do Rei Salvador (Sóter), de acordo com a tradição dos Faraós. Em um sonho ele viu uma colossal estátua que ordenou que fosse retirada do local onde estava e fosse levada para Alexandria. Ele não sabia onde a estátua estava, mas alguém disse ter visto em Sinope (na atual Turquia) uma grande estátua como a que o rei relatou. Ptolomeu enviou para lá homens de confiança, que ficaram sabendo que os habitantes locais não permitiam que levassem a estátua. Por isso, o próprio rei do local foi perseguido por problemas espirituais até que resolveu colaborar. Então, com grande dificuldade conseguiram levar a estátua ao Egito. Quando foi exposta, os religiosos verificaram que a estátua também tinha nela o cão Cerberus e a serpente, e concluíram que era de Plutão, passando a ser chamada de estátua de Serápis, nome pelo qual Plutão é conhecido entre os egípcios. Considerando o temor que os reis daquela época tinham de entidades espirituais, dificilmente Ptolomeu tentaria estabelecer o culto de Serápis por iniciativa própria ou inventaria essa história.
Ações de Vespasiano semelhantes às dos evangelhos
Tácito relata dois milagres atribuídos ao imperador Vespasiano em sua visita ao templo de Serápis. Um deles foi a cura de um cego conhecido pelos moradores locais. Ele implorou a Vespasiano, que, com a água de sua boca, ungisse suas bochechas e olhos, pois essa foi a orientação que ele recebeu de Serápis. A seguir um segundo paciente veio a ele, com a mão atrofiada e pedindo a cura, também seguindo orientações de Serápis. Depois da surpresa inicial de Vespasiano, que antes consultou médicos a respeito das possibilidades de cura, ele acabou concordando e realizando o que pediram, com sucesso. Esses milagres acabaram fazendo parte dos evangelhos como sendo de Jesus.
O imperador Vespasiano começou seu reinado em 69 d.C. após destituir Vitélio, que foi preso em Roma, mantido amarrado com as mãos para trás, com uma corda no pescoço, deixado apenas com roupas esfarrapadas e, também sofrendo muitas humilhações, foi levado ao fórum e via Sacra. Existem duas procissões sobre Jesus na tradição católica: a procissão com ele preso na cruz, inspirada no funeral de César e a procissão com ele carregando a cruz, provavelmente inspirada nessa via Sacra de Vitélio.6
Mais referências sobre o cristianismo
Consta que Paulo e Pedro tiveram suas histórias escritas por Lucas Evangelista, que também é considerado autor do Evangelho segundo Lucas. A maioria dos estudiosos acredita que 'Atos' foi escrito nos anos 80 d.C. e isso está de acordo com as datas da redação final dos Evangelhos pelos Flávios. Lucas Evangelista acreditava ser inspirado pelo Espírito Santo, mas como as entidades espirituais podiam e podem criar histórias convincentes, podemos considerar que, se Lucas Evangelista existiu, foi influenciado por elas.
Há um texto supostamente escrito por Tácito, em que o imperador romano Nero teria perseguido os cristãos após provocar o incêndio de Roma em 64 d.C. Segundo os estudos recentes, esse é um trecho falso acrescentado posteriormente. Há um artigo explicando que os cristãos basicamente não existiam nessa época.7
Plínio, o jovem, (61 d.C.–113 d.C.) foi governador imperial da Bitínia (atual Turquia). Em uma carta ao imperador Trajano ele comenta sobre os cristãos, no que é considerado como a primeira citação desse tipo escrita sobre eles fora da Bíblia. Podemos concluir que a existência de cristãos na época citada (112 d.C.) está de acordo com o real começo do cristianismo.
Testimonium Flavianum (Testemunho de Flávio) é o nome dado a um trecho da obra Antiguidades Judaicas de Flávio Josefo, se referindo a Jesus de Nazaré como o Cristo. Esse trecho, quer seja autêntico ou não, está de acordo o fato de Tito e Josefo procurarem demonstrar que Jesus realmente estava vivo bem antes dele escrever o livro.
Constantino consolidou o cristianismo
No ano 306 o imperador Constantino (324–337), foi proclamado ‘Augusto’ pelas suas tropas. Ele inicialmente apresentou-se como o protegido de Hércules, depois se colocou sob a proteção do deus Sol Invicto. Depois Constantino entrou para a história como primeiro imperador romano a professar o cristianismo, após uma vitória militar em 312, mas ele também continuou seguindo o paganismo. Ele convocou o 1º Concílio de Niceia em 325 com cerca de 300 bispos cristãos. Sob a influência dele, o Concílio, entre outras decisões, definiu que a natureza de Jesus é divina (por meio de votação). Em 391 o imperador Teodósio proibiu o paganismo e proclamou o cristianismo como a religião oficial do Império Romano.
A influência das crenças pagãs na origem do mito
Acharia S e D. M. Murdock eram os pseudônimos de Dorothy Milne Murdock (1960-2015), que encontrou evidências da influência das crenças pagãs na origem do mito de Jesus. Ela foi a principal autora do vídeo Cristianismo, a maior farsa do mundo!! (Zeitgeist Part 1 on Religion) que está no YouTube e mostra diversas fábulas antigas que entraram na formação do mito de Jesus. Eis alguns artigos dela (em inglês):
Os textos seguintes estão no site http://truthbeknown.com
Who is the Virgin Mary? Neste artigo Acharia S mostrou a origem do mito de Maria na parte oriunda do mito da deusa Ísis do Egito e que provocou o aparecimento de várias Virgens Negras pela Europa principalmente na Itália onde são chamadas Black Madonnas. É interessante também ler a Wikipédia em inglês: Black Madonna.
Who was Mary Magdalene? Neste artigo, escrito em 1998, antes, portanto, do livro The Da Vinci Code (O Código Da Vinci) de 2003, Acharia S mostrou mais coincidências sobre o mito de Maria Madalena. Citando outra escritora, ela mencionou que existem tradições de que Maria Madalena e Jesus eram amantes, que deixaram descendentes e que ambos eram de família real – o que reforça a semelhança dela com Cleópatra.
When Was the First Christmas? O artigo mostra a origem da celebração do Natal em 25 dez. A própria Igreja reconhece que nessa data já havia a celebração do Sol Invictus.
Neith, Virgin Mother of the World. Neste artigo temos detalhes sobre a deusa egípcia Neith, uma das mais antigas cultuadas, que em algumas versões da mitologia é a mãe virgem do deus solar Hórus.
Mithra: The Pagan Christ. O artigo mostra as similaridades entre Mitra e Jesus e explica que o mitraísmo estava ativo até o século três d.C. Há provas da existência do culto antes de cristianismo embaixo de antigos edifícios católicos.
The Jesus Puzzle: Did Christianity Begin with a mythical Christ? Acharia S comenta um livro de 1999, antes, portanto, dos livros de Carotta e Atwill. O autor procura solucionar o mito de Jesus.
Isis the Chrēst. Neste artigo temos a origem da palavra ‘Cristo’ explicada em detalhes e são mostradas as origens egípcias dos símbolos do cristianismo.
Is the Shroud of Turin real? Neste artigo temos várias provas da falsidade do Sudário de Turim, inclusive uma amostra da técnica que foi usada para fazê-lo.
O texto seguinte está em http://freethoughtnation.com
What about Jesus’s sayings? Neste artigo aparecem várias frases atribuídas à deusa Ísis na mitologia.
Os dois textos seguintes estão no site http://www.stellarhousepublishing.com
The Star in the East and Three Kings. Acharia S mostrou a origem do mito dos três reis magos, que confere com o que aparece no vídeo dela.
Skeptic Mangles ZEITGEIST (and Religious History). O artigo mostra que no Livro Egípcio dos Mortos e em outros antigos escritos aparece Hórus com seus 12 discípulos (mesmo número dos discípulos de Jesus). Há explicação de que todos os faraós eram considerados Hórus e que ao morrer se transformavam em Osíris. Há explicação também para a estrela, os três magos, etc.
A influência de entidades espirituais na religião
A seguir mostraremos a influência de entidades espirituais na religião citando livros como exemplos. O livro Luz no Caminho, em inglês Light on the Path, de 1885, da escritora britânica Mabel Collins (1851–1927), que teve sua primeira edição em 1911, é um clássico da literatura espiritual, mas todo seu conteúdo foi de autoria de um espírito, pois Mabel escreveu pelo menos 46 livros como médium. No livro A Vida no Planeta Marte lançado em 1955 e que em 2016 já estava na 18ª edição, o espírito Ramatis, que é autor ou inspirador deste e de dezenas de outros livros, descreve a vida em Marte. As reportagens da época, com as notícias de aparições de discos voadores, especulavam sobre a existência de vida em Marte, principalmente devido aos canais que apareciam nos telescópios. Só que posteriormente foi verificado que não eram canais e, juntando-se a outras evidências, a teoria de vida nesse planeta foi abandonada. Este é um exemplo de espírito opinando sobre temas polêmicos como se tivesse um conhecimento que nem sempre tem.
Segundo diversos textos de origem mediúnicas, Jesus foi um ser humano perfeito, mas não divino. Para os que acreditam nisso, seu espírito pode se manifestar, inclusive para a criação de livros sobre sua vida na Terra. A seguir mostramos alguns desses livros.
Há dois mil anos é o título de um livro espírita de 1939, psicografado por Francisco Cândido Xavier, guiado pelo Espírito Emmanuel (com tiragem de 435 mil exemplares, segundo a Wikipédia). O livro descreve o encontro, que teria acontecido, de um senador romano com Jesus. O livro cita uma cura milagrosa da filha desse senador e a conversão da esposa dele ao cristianismo.
Jesus no Lar, de 1950, também é um livro psicografado por F. Xavier (tiragem de 290 mil, segundo a Wikipédia). Apresenta lições que teriam sido ensinadas por Jesus em reuniões na casa de Simão Pedro, onde teria sido realizado o primeiro culto cristão no lar.
Jesus em Nós, de 1987, é outro livro psicografado por F. Xavier, com lições que teriam sido ensinadas por Jesus para promover a paz e união.
O jornal O Globo, de 28 out. 2016, publicou o artigo: Movimento internacional difunde ‘cartas psicografadas’ de Jesus Cristo. Eis o trecho do artigo informando que ‘o material deverá ser compilado em um novo livro’:
Vida de Jesus, Ditada por Ele Mesmo, é a tradução do título de um livro de 1835, que provavelmente foi psicografado por uma mulher, no sul da França, na cidade de Avinhão. O livro teve milhares de exemplares publicados em vários idiomas.
Pedro e Paulo nos evangelhos
Supõe-se que Saulo de Tarso viveu de 5 a 67 d.C. Mas pela nossa tese acreditamos que ele estava vivo durante o reinado de Vespasiano de 69 a 79 d.C. O Novo Testamento relata que ele perseguia o cristianismo. Por nossa tese, quando se dirigia a Damasco, Saulo recebeu uma entidade espiritual que se identificou como sendo Jesus, que lhe cegou e o exortou a não perseguir mais os cristãos. Após ser curado, Saulo acabou se convertendo ao cristianismo e passou a ser chamado de Apóstolo Paulo. O Novo Testamento relata que Paulo viajou para diversos países, convertendo pessoas e fundando igrejas. Ao chegar a esses locais ele não precisava dar detalhes aos curiosos que se aproximavam perguntando sobre Jesus, pois Paulo não o conhecera pessoalmente. Já Pedro, que teria convivido com Jesus, não teria se apresentado às multidões, não necessitando ter de dar maiores explicações. Mas dificilmente Paulo teria sucesso se seu argumento usado para fundar igrejas, se fosse apenas contar o que lhe aconteceu e em seguida ir repetir o mesmo em outros locais, por ser um argumento frágil, como já mencionamos. Nessa época começou o culto cristão na Judéia e em outros locais, porque Vespasiano e Tito tinham interesse nisso, mudando os cultos de Divus Iulius e Divi Filius para culto de Jesus. Podemos supor que as entidades convenceram Paulo e outros, já convertidos, para irem aos locais e pregar, pois elas têm poder de provocar avivamento nos cultos. Assim, quando Paulo enviou suas cartas para essas igrejas elas já estavam convertidas ao cristianismo. As entidades descreveram nos textos que Paulo conheceu Pedro e outros discípulos e acrescentaram a ficção de que eles morreram durante o reinado de Nero, em Roma. Sobre isso foi escrito um artigo em 2015.7
A montagem da Bíblia
Após o reinado de Tito surgiram inúmeros textos cuja autoria é difícil de ser determinada, e, como vimos, podem ter sido de origem mediúnica. Assim, com muitas versões aparecendo, eles foram classificados como ‘apócrifos' ou 'não inspirados’ e os ‘inspirados’. A própria separação e escolha (existem quatro versões) foi executada por pessoas religiosas, mas seguindo orientações espirituais, conforme consta, para formar o Novo Testamento que se juntou ao A.T. formando a Bíblia. Como estamos demonstrando que Jesus é um mito, a separação citada acima fica sem sentido para nós, pois tudo é ficção, embora, como vimos, os evangelhos originais se basearam na vida de César.
Lembramos que o avivamento é um fenômeno espiritual que continua existindo até hoje. Muitas pessoas que participam disso ficam em um estado de euforia e se sentem elevadas espiritualmente. Mas com a continuidade, as entidades espirituais vão controlando essas pessoas de uma forma que parece irracional para quem está de fora desses cultos. A melhor maneira de verificar isso, não é através destes comentários resumidos e sim procurando analisar esse fenômeno que acontece continuamente em várias igrejas em todo mundo, especialmente nas menores. Uma constatação que podemos fazer ao analisar historicamente a influência de entidades espirituais nas questões religiosas é que não se nota a busca de entendimento por iniciativa delas. As divergências que aparecem costumam continuar até que haja a intervenção de alguém que seja livre da influência dessas entidades.
A ampliação da controvérsia da criação versus evolução
Segundo a Wikipédia, no tema controvérsia da criação versus evolução, essa controvérsia (também chamado de debate criação versus evolução ou o debate sobre as origens) é uma disputa cultural, política e teológica recorrente sobre as origens da Terra, da humanidade, da vida e do universo. A disputa é entre aqueles que defendem a crença religiosa do criacionismo, versus aqueles que aceitam a evolução, apoiados por um consenso científico.
A teoria da evolução apresenta algumas evidências interessantes, mas sem uma abrangência significativa. O criacionismo, na prática, a partir do século 20 passou a ser defendido principalmente por cristãos fundamentalistas, tendo por base o Gênesis,relato da Bíblia, que descreve, entre outras coisas, a suposta criação quase simultânea de todos os seres vivos.
Baseado nos relatos apresentados até aqui, podemos supor que as entidades espirituais, cuja atuação mostramos resumidamente, também possam ser responsáveis pela criação ou mutação de muitas espécies. Essa hipótese está de acordo com a noção de que os seres vivos não poderiam ter sido criados por espíritos do bem, devido à própria luta selvagem pela vida que se observa entre eles. De qualquer forma, no momento está fora de nosso propósito ampliar este tema.
Na internet há uma frase atribuída a Robert Powell, em que ele faz um apelo para que sua foto da época do filme sobre Jesus não seja usada como se fosse a do próprio Jesus. O costume de distribuir imagens de Jesus e de santos faz parte da tradição católica, que as igrejas protestantes historicamente reprovavam, mas a partir do século XX algumas igrejas protestantes dos EUA também começaram a divulgar imagens de Jesus.
Warner Sallman foi um artista que em 1940 pintou a 'Cabeça de Cristo', que se tornou famosa e da qual foram feitas meio bilhão de cópias até o final do século XX. Um dos motivos para a popularidade dessa imagem se deve a que milhares de cópias foram distribuídas aos soldados dos EUA durante a segunda guerra mundial ao lado da distribuição de graça ou quase de graça de cigarros e de Coca-Cola. Do lado alemão eram distribuídas fotos de Hitler em pose semelhante ao da imagem pintada por Sallman e isso acabou sendo parte de propaganda de guerra.
O mistério do Santo Sudário
No final do século XIX um fato novo surgiu para movimentar os debates sobre a natureza do chamado Sudário de Turim, com o qual teriam envolvido Jesus Cristo ao ser sepultado. Nessa imagem, criada com o objetivo de lucrar com a fé dos fiéis, se destaca o rosto que seria de Jesus. O fato novo citado aconteceu em 1898, quando o advogado e fotógrafo amador italiano Secondo Pia tirou foto do Sudário e, ao revelar o filme, o negativo apresentou uma figura bem mais nítida do que a imagem tênue que aparece normalmente. Para muitas pessoas isso foi um milagre, mas esse suposto milagre também serve para revelar quem aparece na imagem e como foi feita a fraude.
Na imagem acima aparecem cinco faces e sete linhas horizontais de referência. Duas dessas linhas coincidem com os olhos e bocas de todos os retratados. Na imagem, da esquerda para a direita, aparecem os seguintes rostos:
• rosto do italiano médio ‘italian average’ imagem encontrada na internet.
• rosto de Leonardo Da Vinci (1452–1519).
• rosto do Sudário.
• rosto do judeu médio ‘jew average’ imagem encontrada na internet.
• rosto de César Bórgia, que é considerado um modelo para pinturas representando Jesus, mas que também inspirou Maquiavel a escrever O Príncipe.
Uma linha coincide com a ponta do nariz de Da Vinci e com a ponta do nariz do Sudário, indicando que ele tinha todas as características do rosto que aparece no Sudário. Não se pode considerar a hipótese de ser o rosto de Jesus, pois ele nunca existiu. Da Vinci provavelmente fez essa relíquia em substituição ou refazendo outra, que pertencia ao Ducado de Saboia e era considerada uma fraude.
A imagem do corpo que aparece no Sudário não foi elaborada de uma só vez e sim em duas tomadas, retratando uma vez de frente e outra de costas. A divisão aparece claramente na imagem acima, indicada por duas setas.
Alguns visualizam no Sudário um homem de 33 anos, muitas vezes usando para justificar isso programas de computador que tanto podem rejuvenescer como envelhecer um rosto, mas não é assim que a imagem do rosto do sudário é vista por pessoas racionais. Outra anomalia observada é que os antebraços que aparecem no Sudário têm comprimentos diferentes.
Além de, como tudo indica, ter executado a fraude do Sudário, Da Vinci está entre os inventores que se dedicaram, que se dedicaram, entre outras coisas, a projetar armas de diversos tipos. Vamos chamá-los de ‘inventores sinistros’, para ficar claro que as atividades deles não eram inofensivas, pelo contrário: se eles não existissem ao longo da história da humanidade, as guerras estariam sendo feitas até hoje por algo pouco mais do que empurra-empurra. Tomando cada vez mais o lugar desses inventores, estão os que podemos chamar de ‘cientistas sinistros’, com as mesmas atividades de desenvolverem armas, mas fazendo isso quase anonimamente.